sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Desliguei.
Abri o armário. Só havia essa saída.
Pípulas para dormir. Peguei.
Ah, olá recaída.

Seis doses de pura merda.
Sento e assisto.

Deitei.
Senti frio. Um arrepio.
Gélida.

Não consigo desunir meus dedos dos pés.
Sinto minhas mãos grandes demais.
Sentimento relés.
Viscerais.

Minha visão anuvia.
Meu corpo se desintegra.
Então eu converso com a escuridão.
Que me ignora.
Vou
c
a
i
n
d
o

na penumbra.
começo a achar que meus pés estão na brasa quente.

Minha lingua tá grudada,
minha mãe não entende nada.
Apenas me concede um espaço na sua cama.
5:09 da matina.
Hoje ela merece rosas...

Ah, olá olheiras...

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