domingo, 5 de agosto de 2012

Eu peguei a mão dele, já ébria, e disse:
"Vem! Vamos dançar!"
Ele, também ébrio, timidamente responde:
"Não sei dançar"
"Eu também não sei!"
Puxei-lhe pela mão, quase que relutando só resmungou "foda-se" e foi dançar comigo.
Foi tão engraçado, éramos tão desajeitados.
Dava pra sentir eles nos olhando, se moendo de ciúmes da nossa diversão. A gente nem tava pra eles estavamos absortos em um universo paralelo, onde a dança era o refúgio de toda aquela merda superficial.
Logo após nos atiramos em duas cadeiras disponíveis e rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, rimos, , rimos, rimos, rimos, rimos, , rimos, rimos, rimos, rimos...
até doer a barriga. 

E eu disse "rir é bom demais, obrigada".
"Dançar é bom demais, obrigada".