sábado, 11 de dezembro de 2010

nostalgico.

São aqueles sobretudos acima daqueles coletinhos de alfaiataria, com camisas mal engomadas e os chapéus panama preto desbotado que me arrancam suspiros apaixonados. Todo aquele ar desleixado, velho e bôemio que me encanta. Ahh, como eu amo os anos 70/80, são tempos repletos de gênios da arte.
Homens de verdade com gostos aguçados.
Escritos inteligentes, pinturas e esculturas ressaltando aquilo que ninguém conseguia ver, poesias intensas e grandiosas, músicas interessantes e pensantes.
Personalidades fortes dessas que hoje em dia ninguém mais encontra andando por aí.
Talvez eu tenha nascido na época errada deveria ter nascido a dois séculos atrás, talvez me compreendessem melhor e minhas atitudes fossem mais valorizadas.
Mas para falar bem a verdade, sinto que minha alma já vagou por entre as ruas de Paris, com uma garrafa de vinho, um bloqueto de anotações e uma caneta de nanquim dentro do bolso interno do meu sobretudo. Bem á lá Modigliani.
E sinto que minha essência é muito nobre entre esses meros mortais...

no more.

whatsernameXXXI

Palavras duras, que ferem, que confundem e destroem.
Palavras onde deveria haver silêncio.

Palavras que surpreendem, que comovem, conquistam e emocionam.
Silêncio onde deveria haver palavras.

Palavras arranjadas em frases bem formuladas podem arrancar suspiros do mais impenetravel coração e aquecer a mais fria alma.
Palavras arranjadas em frases ofensivas podem destruir e machucar o mais doce e sensível coração tornando-o sombrio.

Palavras que originam poesias, narrações, dissertações, declarações, notícias.
Palavras mágicas, encantadas, com o poder de conquistar e re-conquistar.

Sou uma eterna amante das palavras.